Acordei com sede de conhecimento
O mais simplório e real de todos
O daqueles que sentem na pele o tempo que corre
E se esvai
Acordei valorizando os artistas realistas
Os que cantam a luta
E descrevem as lágrimas de quem não tem o que comer
Levantei com desejo de entender a vida
E sua forma mais nua
Para que eu use de minha arte
Para expressá-la
Valorizo os que fazem do seu segundo uma mudança
Para a vida de quem necessita de arte
Da forma mais pura e simples
Da realidade até a fé
E me encontro de frente a mais crua missão
De abrir os olhos de quem não vê
Que nós podemos fazer algo pelo nosso tempo
Ao invés de cruzar os braços, dormir
E ver a vida passar pela janela
(Nat)